sábado, 11 de agosto de 2012


ENQUETE 

Prezados(as) Colegas! 

Em cumprimento da atividade do curso Tecnologias da Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC, convido-lhes a responder a enquete: 

Você concorda que a televisão é prejudicial às crianças por não desenvolver o raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas pessoas?   

Contribua com essa pesquisa tecendo comentários!

Grata pela sua participação!

Sandra Valéria


ATIVIDADE  3.4:  PROJETO INTERDISCIPLINAR 
EVIDÊNCIAS  E  RESULTADOS


TUTORA: Laise Amorim
CURSISTA: Sandra Valéria de Arruda Santos

       
No projeto interdisciplinar vivenciado foi trabalhada a argumentação e suas diferenças no âmbito oral e escrito, ou seja, foi desenvolvida a capacidade argumentativa dos alunos, tanto em situações de uso oral como em situações de uso de língua escrita. Eles foram estimulados a discutir um tema e a defender seu ponto de vista e depois deveriam transformar parte do discurso oral produzido em um texto escrito.
Houve o momento de apresentação do projeto e a seguir uma sondagem do conhecimento que os alunos tinham sobre o assunto. Alguns alunos participaram, embora muitas das respostas não indicavam uma definição precisa sobre o que era um texto argumentativo.  Então, observamos que os alunos vêm escrevendo textos sem conhecer a estratégia adequada nem a natureza do texto que estão escrevendo. Então, falamos que em contatos sociais cotidianos, utilizamos vários tipos de texto. Quando contamos aos nossos amigos ou familiares o que se passou conosco durante o dia, estamos narrando; se explicamos a um vendedor de sapatos como queremos o calçado, estamos descrevendo; ao defendermos nosso ponto de vista numa reunião de condomínio ou reclamarmos dos preços no supermercado, estamos argumentando. Narração, descrição, argumentação são tipos básicos de textos presentes no nosso dia-a-dia.
No decorrer do projeto os alunos se prepararam para as aulas, como por exemplo, reunindo material: recortes de jornal e revista.
Durante os debates realizados os alunos tomavam nota do que seus "adversários" diziam e se baseavam nisso para elaborarem os seus próprios argumentos, que faziam questão de enfatizar com um tom especial de voz. O grupo a favor caiu totalmente em contradição ao dizer...; O grupo a favor argumentou também...; O grupo contra cometeu atitude extremista...". Nesse momento, a maioria dos alunos não sentiram vontade de parar o debate. Parece que foi uma experiência estimulante para os alunos prestar atenção no que o outro dizia e usar suas próprias palavras para rebatê-lo. Percebemos que nesse exercício eles desenvolveram a capacidade de raciocínio, apesar de nem todas as falas produzidas pelos alunos serem coerentes com o que eles acreditavam e de alguns argumentos utilizados serem fracos ou confusos. Logo após, recolhemos os seus registros.
Na aula seguinte foi feito alguns comentários a partir da transcrição do debate chamando a atenção para algumas falhas. Organizamos os alunos em dupla, distribuímos cópias das transcrições e eles revisaram o texto correspondente à tese que defenderam (quem foi "pró" corrigiria o lado pró e vice-versa). Mesmo oferecendo ajuda quando necessária, algumas duplas não terminaram seus trabalhos. Então, decidimos recolhê-los na aula seguinte.
Na outra aula tratamos do parágrafo introdutório de um texto argumentativo escrito. Mostramos que a etapa inicial desse tipo de texto é a abordagem de um problema a partir de um fato ou de informações lidas ou ouvidas. Depois retomamos as idéias mais importantes do texto, sintetizando-as. Apontamos possíveis consequências e soluções para o desenvolvimento de escrita do texto. Depois propusemos que os alunos redigissem um parágrafo conclusivo para encerrá-lo. Enfatizamos a necessidade de um título que resumisse a tese do escritor, sugerindo, por exemplo: "os malefícios da televisão" a... "a televisão provoca malefícios". 
Na aula posterior, falamos da importância da revisão para que um texto ganhasse qualidade. Então propomos a revisão textual e a reescrita do mesmo.
Foi feita a leitura dos textos e pudemos verificar que os alunos ainda confundem título com tema. Por isso, reforçamos nossas explicações sobre o título do texto.
Alguns textos apresentaram problemas de escrita, enquanto outros apresentaram título, boa paragrafação, acentuação e concordância corretas e uso adequado das expressões típicas de textos argumentativos.
A turma também visitou a sala multimídia para digitação, publicação dos textos no blog e produção de uma enquete: Você concorda que a televisão é prejudicial às crianças por não desenvolver o raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas pessoas?  (   )Sim (   ) Não
Posteriormente, no fechamento da enquete, propomos que os alunos produzam um instrumento para mostrar o resultado da pesquisa através de uma tabela e de um gráfico tipo pizza produzido no laboratório de informática, utilizando o programa da Microsoft PowerPoint.
Fizemos uma avaliação dos alunos para saber o que eles conseguiram apreender do projeto propondo a produção de um texto argumentativo.
Finalizamos o projeto com a exposição dos resultados de pesquisa no painel na escola.
Recebemos ótima acolhida da professora da turma. Ela não nos colocou nenhum obstáculo e até participou das aulas comentando-as e nos ajudando quando era necessário. Ela anotava muitos dados fornecidos durante o projeto e chegou a pedir que atribuíssemos uma nota aos textos produzidos, a qual compôs parte da nota dos alunos.
O envolvimento dos alunos no projeto foi muito bom. Eles acharam que o mesmo deveria ser mais longo, sugerindo mais aulas o que possibilitaria um maior aprofundamento sobre o assunto, e, gostariam de ter outros projetos como o nosso ao longo do ano letivo. Infelizmente não conseguimos atingir todos os alunos, pois nem todos assistiram a todas as aulas e alguns não participaram efetivamente.
Concluímos que os alunos sentem falta de aulas mais dinâmicas e que proporcionem novos conhecimentos, de preferência úteis para o crescimento deles no dia-a-dia. Esperamos que esse trabalho tenha ajudado aos alunos a elaborar textos argumentativos também para a vida extra-escola, aprendendo a argumentar oral e graficamente, com mais segurança e desenvoltura, defendendo suas idéias e cumprindo o seu papel de cidadãos conscientes.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


ATIVIDADE 3.3: PROJETO INTERDISCIPLINAR

Componente Curricular: Língua Portuguesa
Tema: Texto Dissertativo Argumentativo
Público Alvo: Alunos do 7º ano
Duração: 12 aulas de 50 minutos cada
Justificativa:
Em nossa escola os professores apresentam dificuldade para incentivar os alunos a escrever bem e ler os textos produzidos. O texto como objetivo apenas de sala de aula, já não é atrativo para os alunos. Nesse contexto, o novo desafio, enquanto educadores responsáveis pelo processo de ensino aprendizagem são criar situações de sala de aula que permitam aos alunos apropriação da diversidade textual, especificamente, o texto dissertativo argumentativo bem como veicular e significar os diferentes textos existentes em nossa sociedade dentro da sala de aula.
Nessa perspectiva, o projeto proposto é uma forma de encontrar novas possibilidades para incentivar os estudantes a escrever e ler textos, sendo necessárias novas possibilidades para modificar essa realidade.

Objetivo Geral: Entender a linguagem oral e escrita como algo significativo à medida que é empregada enquanto prática social.

Objetivos Específicos:
·         Despertar o gosto pela leitura;
·         Incentivar o aluno a ser um produtor de texto;
·         Utilizar com segurança o emprego da língua através da escrita quanto à gramática, ortografia, pontuação, textualidade e clareza;
·         Desenvolver a linguagem oral e escrita, principalmente quanto à produção de textos dissertativos argumentativos. 
Metodologia:
O professor solicitará que a turma escolha um tema da lista proposta em sala de aula e dividirá a turma em dois grandes grupos. Um grupo discutirá e defenderá sua tese e a outro grupo discutirá e defenderá a tese contrária. Depois que os alunos discutirem sobre a questão proposta, eles produzirão seu texto argumentando sobre a opinião do grupo. Serão escolhidos dois representantes de cada grupo que exporão as suas ideias em confronto. Dessa forma, o professor e os colegas poderão observar e avaliar o desenvolvimento da argumentação de cada um em debate. Cada grupo produzirá um texto argumentativo defendendo a sua opinião. Serão utilizados pesquisa na internet; leituras diversas; produção de textos; apresentação dos textos produzidos nos grupos; defesa e acusação de argumentos/teses; publicação no blog; produção de enquete e exposição dos textos e de resultados de pesquisa nos painéis na escola.

Ações / Desenvolvimento do Projeto em Sala de Aula:

1ª e 2ª Aulas:

Apresentação do Projeto aos alunos: Apresentar o projeto aos estudantes explicando o objetivo do mesmo que é proporcionar aos alunos instrumentos para elaborarem textos dissertativos argumentativos orais e escritos mais coesos e claros, assim como adotarem uma postura mais crítica diante da realidade. 

Conhecimento prévio dos alunos: Após o momento de apresentação do projeto, iniciar a aula com uma sondagem do conhecimento que os alunos têm sobre o tema: texto dissertativo argumentativo.

Explanação do conteúdo: Muitas pessoas confundem o texto dissertativo com o argumentativo. Mas eles não são a mesma coisa. Cada um tem características próprias. O texto dissertativo, por exemplo, expõe um fato, uma opinião sem o propósito de combater. Já o texto argumentativo tem o objetivo de persuadir, influenciar seu público leitor ou ouvinte buscando combater uma tese, uma opinião ou fato. Esse combate se dá por meio de uma linha de raciocínio lógico e uma apresentação de razões convincentes. Argumentar, defender uma tese (um ponto de vista) pode ser simples quando o fazemos oralmente, porque podemos nos corrigir ao mesmo tempo em que falamos. Além disso, podemos utilizar outros recursos, tais como: gestos, olhares e tom de voz, para tornar mais claro o nosso pensamento. Contudo, se decidimos argumentar por escrito, é necessário organizar melhor os argumentos que sustentarão a nossa tese. A língua escrita é mais concisa que a falada. Além de não podermos ser repetitivos, temos de ser o mais claro possível, pois não temos contato direto com nosso interlocutor. Ser conciso e claro é uma tarefa difícil. Na língua escrita, o grau de dificuldade aumenta. Por isso, muitos alunos sentem-se inseguros para escrever dissertações que são textos essencialmente argumentativos. Provavelmente, eles ainda não conhecem mais profundamente as diferenças entre o texto escrito e o falado. Daí produzirem textos muito extensos, repetitivos e inconclusos, repletos de marcas da língua falada.

Sugestão de temas: O professor irá sugerir temas e a turma escolherá o assunto que será debatido nas próximas aulas:
·         A pena de morte deve ser legalizada no Brasil;
·         O aborto deveria ser legalizado;
·         A maconha deveria ser legalizada;
·         A idade mínima para o jovem tirar a carteira de motorista deveria ser 16 anos;
·         É difícil a vida nos grandes centros urbanos;
·         Um jovem infrator deveria pagar por seus crimes a partir dos 16 anos;
·         A televisão é prejudicial ao telespectador.

Para o debate: Os alunos deverão assumir um ponto de vista favorável ou contrário ao tema escolhido e, a partir disso, reunir o máximo possível de provas para sustentar a sua tese. Essas provas podem ser recortes de jornal, revistas, trechos de livros, citações de personalidades, entre outros.

3a e 4ª aulas: Sugestão Acolhida e Debate

Problema: A influência da televisão
Argumentos:
1) A televisão é prejudicial às crianças;
2) Ela não desenvolve o raciocínio, nem desperta a criatividade;
3) O telespectador assume, diante da TV, um comportamento passivo.
As afirmações acima serão exatas? É verdade que a televisão é prejudicial às crianças por não desenvolver o raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas pessoas? O grupo discutirá sobre as afirmações:

Pró: Os anúncios são agradáveis de ver. Os anúncios informam os consumidores.
Os anúncios permitem que as emissoras melhorem o nível dos programas.
Contra: Os anúncios invadem a televisão. Os telespectadores são obrigados a suportá-los. Os anúncios induzem as pessoas a comprarem produtos inúteis. Os anúncios são caros, aumentam o preço dos produtos.

O professor fará a exposição das regras do debate. O grupo "A" seria a favor da tese e o grupo "B", contra. Os dois grupos expõem sua tese ou posição e depois expõem seu primeiro argumento. Explicar a diferença entre a apresentação da tese ou posição e a exposição do argumento. Explicar que no primeiro momento o aluno representante de seu grupo deveria limitar-se a dizer para o grupo contrário se era pró ou contra. Explicar também que no segundo momento, esse mesmo aluno representante ou outro deve expor uma prova para reforçar sua idéia. Depois, "A" procura "destruir" o argumento de "B" e vice-versa. Tanto o grupo "A" quanto o "B" terão 5 minutos para elaborar seus argumentos. E que cada grupo deve retomar o argumento adversário, rebatê-lo e utilizar alguma prova (exemplo, citações, pesquisas, etc.) para reforçar seu próprio ponto de vista.

5a e 6ª aulas: Produção, leitura e revisão do texto
O professor agradecerá o envolvimento dos alunos durante o debate da aula anterior e fará uma intervenção, comentando a atividade a partir de sua transcrição, chamando a atenção para possíveis falhas. Logo após, proporá aos alunos a escrita do texto e a leitura silenciosa e em voz alta  do mesmo para a turma.
O professor falará sobre a importância da revisão para que um texto ganhe qualidade. Mostrar que escrever é mais um processo do que um ato pontual.
Ressalta que o escritor reflete sobre o que colocará no papel, depois lê seu texto a fim de verificar se transmite sua mensagem tal como a imaginou e se provocou os resultados esperados. Então, solicitará que os alunos devem iniciar seu trabalho de revisão. Alertar aos alunos a respeito da diferença entre o título e o tema do texto.

7a e 8ª aulas: A turma visitará a sala multimídia para publicação dos textos no blog da turma e produzir uma enquete para ser votada: Você concorda que a televisão é prejudicial às crianças por não desenvolver o raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas pessoas?
(   ) Sim
(   ) Não

9a  e 10ª aulas: Resultado da Enquete: Os alunos farão a contagem dos votos inseridos na enquete do blog e produzirão um instrumento para mostrar o resultado da pesquisa através de uma tabela e de um gráfico tipo pizza produzido no laboratório de informática, utilizando o programa da Microsoft PowerPoint.

11ª aula: Divulgação dos resultados: Exposição dos resultados de pesquisa nos painéis na escola.

12ª aula: Avaliação: Para atender o objetivo do projeto, ou seja, saber o que os alunos conseguiram apreender com o projeto executado, o professor proporá a elaboração de um texto argumentativo sobre algum tema já sugerido e/ou discutido na aula. Este trabalho pode ser feito individualmente, em dupla ou em grupo.  

Recursos: Jornal, revistas, trechos de livros, quadro, giz, apagador, caderno, caneta, lápis, borracha, papel ofício, xérox, computador; internet.

Avaliação do projeto: A avaliação será constante e feita através da observação dos alunos na realização das atividades propostas em sala e no laboratório de informática.

Autoavaliação: As explicações dadas foram suficientemente claras e satisfatórias? Vocês aprenderam algo novo com o projeto? Tem alguma sugestão? E reclamação? Gostariam de ter outros projetos como este?

Referências:
Citelle, Beatriz. Produção e Leitura de Texto no Ensino Fundamental- 3ª Ed. Editora Cortez. São Paulo, 2003.

Freire, Paulo. A Importância do Ato de Ler, 32ª Ed. Cortez. São Paulo, 1996.

Geraldi, João Vanderley (org). O Texto na Sala de Aula. São Paulo, Ática, 1997.


ANDRADE, Maria L. da C. V. de O. "Língua falada e língua escrita: como se expressa a construção textual". São Paulo, 1997. FFLCH – USP

CASTILHO, Ataliba Teixeira de. "Português falado e ensino de gramática". Letras de Hoje, 25 (1): 103-136.

DOLZ, Joaquim & SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona) [manuscrito]

GARCIA, Otho M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 15ed., 1992.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 3a ed., 1997.

SARGENTIM, Hermínio G. Gramática, Texto, Redação. São Paulo: Nacional, 1981.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


ATIVIDADE  4.1:  CONHECENDO OBJETOS EM MULTIMÍDIA 
(REPOSITÓRIOS DE MATERIAL DIGITAL)

LINKS INTERESSANTES DO PORTAL DO PROFESSOR

Sites temáticos do Portal e TVEscola
Datas Comemorativas Produções do Portal do Professor: Exemplo: Brincadeiras de       Crianças / Dia das Crianças: Blog criado com o intuito de reunir sites e recursos interessantes do Portal do Professor e da Web, em comemoração ao Dia das Crianças, dia 12 de outubro.

Blogs e Sites Produções do Portal do Professor e TV Escola:  Exemplo:  Bullying (Direitos Humanos): Blog elaborado pela equipe do Portal do Professor, com intuito de reunir links e materiais do próprio Portal e da Web sobre Bullying.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=326


Espaço de Aula: Exemplo: LINK: SUGESTÕES DA AULAS

A aula apresenta diversos elementos a serem considerados:
  • etapa de ensino;
  • Componentes curriculares (História, História e Sociologia, no E.F. e E.M);
  • O que o aluno poderá aprender;
  • A duração das atividades;
  •  Os conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno;
  • As estratégias;
  •  Recursos da aula;
  • Imagem (Desigualdade Social);
  •  Hiperlinks;
  • Atividades.      


LINKS INTERESSANTES DO PORTA CURTAS (curta na escola)

Mergulhe na cultura brasileira assistindo aos filmes de curta metragem do Curta na Escola. Para os educadores, os pareceres pedagógicos sugerem formas de abordar o conteúdo audiovisual em disciplinas específicas e temas transversais em todos os níveis de ensino.

Sugestões:

A Invenção da Infância: Filme para ser trabalhado no Ensino Médio, em Sociologia. Trata de que ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo.


     Está Lá? É do Inimigo? Filme para ser trabalhado no Ensino Médio, em Sociologia. Trata da ironia da guerra como negócio e espectáculo televisivo...


Ilha das Flores: Filme para ser trabalhado no Ensino Fundamental Anos Iniciais Finais e Ensino Médio, em Biologia, Ciências, Ciências Sociais, Ética, Filosofia, Língua Portuguesa e Meio ambiente. Trata de um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho


ATIVIDADE 3.5:

CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS

O conceito de currículo vai muito mais além do que a organização de conteúdos distribuídos nos componentes curriculares das etapas e modalidades da Educação Básica e Educação Superior.
Currículo é uma maneira de pensar a educação, ou seja, é tudo que envolve a escola ou além dela, é todo contexto escolar e os fatores que nela interferem, sejam os conteúdos programáticos e temas transversais a serem ensinados, as metodologias a serem desenvolvidas, os objetivos a serem alcançados, as atividades a serem vivenciadas, os diálogos com toda comunidade escolar, as experiências, os saberes, as necessidades, os resultados de aprendizagem, a avaliação, a auto avaliação, o ambiente escolar, a trajetória escolar do aluno, a matriz curricular, os recursos, o Projeto Político Pedagógico, entre outros.
As tecnologias integradas ao currículo dão suporte às ações da escola possibilitando a interação entre os conteúdos e as diversas áreas do conhecimento, a inclusão digital e uma aprendizagem significativa.
As novas TIC são recursos tecnológicos integrados entre si que auxiliam os professores em suas práticas pedagógicas e que devem ser vistas também como uma ferramenta produtiva e de entretenimento facilitadora do processo ensino aprendizagem.
Para que a escola alcance resultados desejáveis é necessário que o currículo seja adequado de acordo com a realidade em que ela está inserida, de forma que promova o desenvolvimento crítico do estudante e favoreça a formação de cidadãos conscientes e transformadores da sociedade onde vive.

sexta-feira, 27 de julho de 2012



ATIVIDADE  3.2: Desejos e Necessidades de Aprendizagem


PESQUISA DE OPINIÃO


Componente Curricular: Língua Portuguesa

O professor fará a seguinte pesquisa de opinião na sala de aula com os estudantes: “O Brasil tem condições estruturais, sociais e econômicas para sediar a copa de 2014?”
Depois, o professor computará os votos da turma, registrará no quadro e dividirá a turma em dois grandes grupos.
O professor solicitará que cada grupo produza um texto argumentativo defendendo a sua opinião. Um grupo defenderá: “O Brasil tem condições estruturais, sociais e econômicas para sediar a copa de 2014”. O outro grupo defenderá a tese contrária: “O Brasil NÃO tem condições estruturais, sociais e econômicas para sediar a copa de 2014.”
Depois que os alunos discutirem sobre a questão proposta e produzirem seu texto argumentando sobre a opinião do grupo, serão escolhidos dois representantes que exporão as suas ideias em confronto.
Dessa forma, o professor e os colegas poderão observar e avaliar o desenvolvimento da argumentação de cada um em debate.
Acredito que essa atividade pode estimular os alunos a se empenharem na construção de textos argumentativos, bem como aprender a respeitar a opinião do outro, e, dependendo do convencimento, conseguir mudar a opinião dos colegas ou a sua própria, favorecendo um ambiente de diálogo e livre expressão.


FÓRUM: Reflexões sobre a palestra:
“Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem da escola.”
(Professor Pedro Demo)

A palestra do professor Pedro Demo traz uma reflexão sobre os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem, especialmente, a linguagem tecnológica.
É visível a distância entre o conhecimento ensinado pelos professores e aquele aprendido pelos nossos alunos. A escola está trabalhando fora da realidade, pois não está acompanhando o processo de leitura e escrita. O estudante tem acesso a um mundo virtual que não está conectado ao ambiente escolar, daí achá-lo chato e estranho. Na internet, o aluno interage com o mundo, aprende coisas da vida. Na linguagem formal o texto é todo arrumadinho e ordenado, diferente da vida. Então, mesmo sabendo que o texto impresso jamais vai ser desprezado, o texto imagético vai prevalecer, porque não é hierárquico, é flexível. Não se trata de uma competição entre a linguagem formal e a linguagem da internet, mas que se devem falar cada linguagem no espaço adequado.
A mudança primordial deve começar pelo professor, pois representa a figura fundamental nesse processo. Ele tem o papel de cuidar para que o seu aluno aprenda, além de ter a competência de produzir seu próprio material para dar as suas aulas.
Nessa perspectiva, o desafio do século XXI é proporcionar aos professores e estudantes a possibilidade de utilizar-se das linguagens midiáticas para produzir seu próprio conhecimento. As escolas podem encontrar nas TIC uma possibilidade para o re-pensar e para a re-construção de sua prática. Com os modernos recursos tecnológicos, as informações estão dispostas, agrupadas e interligadas, facilitando sua busca sendo possíveis novos redimensionamentos à escrita e à leitura, propiciando novas formas de ver, sentir e conceber o mundo.  
Resumindo, precisamos aprender muito sobre as novas linguagens tecnológicas, principalmente, o professor que também necessita dessa aprendizagem para poder aplicá-la em sala de aula com os seus alunos. No mundo em que vivemos é muito importante nos prepararmos para a realidade do mundo globalizado e para o mercado de trabalho. Acredito que a escola deve se adequar a essa nova realidade para que não fique ultrapassada, lembrando que é por meio do professor que a transformação terá início.