segunda-feira, 20 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
ENQUETE
Prezados(as) Colegas!
Contribua com essa pesquisa tecendo comentários!
Em cumprimento da atividade do curso Tecnologias da Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC, convido-lhes a responder a enquete:
Você concorda que a televisão é prejudicial às crianças por não desenvolver o raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas pessoas?
Contribua com essa pesquisa tecendo comentários!
Grata pela sua participação!
Sandra Valéria
ATIVIDADE 3.4: PROJETO INTERDISCIPLINAR
EVIDÊNCIAS E RESULTADOS
TUTORA: Laise Amorim
CURSISTA: Sandra Valéria de Arruda
Santos
No projeto interdisciplinar vivenciado foi trabalhada a argumentação e suas diferenças no âmbito oral e escrito, ou seja, foi desenvolvida a capacidade argumentativa dos alunos, tanto em situações de uso oral como em situações de uso de língua escrita. Eles foram estimulados a discutir um tema e a defender seu ponto de vista e depois deveriam transformar parte do discurso oral produzido em um texto escrito.
Houve o
momento de apresentação do projeto e a seguir uma sondagem do conhecimento que
os alunos tinham sobre o assunto. Alguns alunos participaram, embora muitas das
respostas não indicavam uma definição precisa sobre o que era um texto
argumentativo. Então, observamos que os alunos vêm
escrevendo textos sem conhecer a estratégia adequada nem a natureza do texto
que estão escrevendo. Então, falamos que em
contatos sociais cotidianos, utilizamos vários tipos de texto. Quando contamos
aos nossos amigos ou familiares o que se passou conosco durante o dia, estamos narrando;
se explicamos a um vendedor de sapatos como queremos o calçado, estamos descrevendo;
ao defendermos nosso ponto de vista numa reunião de condomínio ou reclamarmos
dos preços no supermercado, estamos argumentando.
Narração, descrição, argumentação são tipos básicos de textos presentes no
nosso dia-a-dia.
No decorrer do projeto os alunos se prepararam para
as aulas, como por exemplo, reunindo material: recortes de jornal e revista.
Durante os debates realizados os alunos tomavam
nota do que seus "adversários" diziam e se baseavam nisso para
elaborarem os seus próprios argumentos, que faziam questão de enfatizar com um
tom especial de voz. O grupo a favor caiu totalmente em contradição ao
dizer...; O grupo a favor argumentou também...; O grupo contra cometeu atitude
extremista...". Nesse
momento, a maioria dos alunos não sentiram vontade de parar o debate. Parece
que foi uma experiência estimulante para os alunos prestar atenção no que o
outro dizia e usar suas próprias palavras para rebatê-lo. Percebemos que nesse
exercício eles desenvolveram a capacidade de raciocínio, apesar de nem todas as falas produzidas pelos alunos serem
coerentes com o que eles acreditavam e de alguns argumentos utilizados serem
fracos ou confusos. Logo após, recolhemos
os seus registros.
Na aula seguinte foi feito alguns
comentários a partir da transcrição do debate chamando a atenção para algumas
falhas. Organizamos os alunos em dupla, distribuímos cópias das transcrições e eles
revisaram o texto correspondente à tese que defenderam (quem foi
"pró" corrigiria o lado pró e vice-versa). Mesmo oferecendo ajuda
quando necessária, algumas duplas não terminaram seus trabalhos. Então,
decidimos recolhê-los na aula seguinte.
Na outra aula tratamos do parágrafo
introdutório de um texto argumentativo escrito. Mostramos que a etapa inicial
desse tipo de texto é a abordagem de um problema a partir de um fato ou de informações lidas ou
ouvidas. Depois retomamos as idéias mais importantes do texto,
sintetizando-as.
Apontamos possíveis consequências e soluções para o desenvolvimento de
escrita do texto. Depois propusemos que os alunos redigissem um parágrafo
conclusivo para encerrá-lo. Enfatizamos a necessidade de um título que
resumisse a tese do escritor, sugerindo, por exemplo: "os malefícios da
televisão" a...
"a televisão provoca malefícios".
Na aula posterior,
falamos da importância da revisão para que um texto ganhasse qualidade. Então
propomos a revisão textual e a reescrita do mesmo.
Foi feita a leitura
dos textos e pudemos verificar que os alunos ainda confundem título com tema.
Por isso, reforçamos nossas explicações sobre o título do texto.
Alguns textos apresentaram
problemas de escrita, enquanto outros apresentaram título, boa paragrafação,
acentuação e concordância corretas e uso adequado das expressões típicas de
textos argumentativos.
A turma também visitou a
sala multimídia para digitação, publicação
dos textos no blog e produção de uma enquete: Você concorda que a televisão é
prejudicial às crianças por não desenvolver o raciocínio nem despertar a
criatividade como afirmam muitas pessoas? ( )Sim ( ) Não
Posteriormente, no fechamento da enquete, propomos que os alunos produzam
um instrumento para mostrar o resultado da pesquisa através de uma tabela e de
um gráfico tipo pizza produzido no laboratório de informática, utilizando o
programa da Microsoft PowerPoint.
Fizemos uma
avaliação dos alunos para saber o que eles conseguiram apreender do projeto
propondo a produção de um texto argumentativo.
Finalizamos o projeto
com a exposição dos resultados de pesquisa no painel na escola.
Recebemos ótima acolhida da professora da turma.
Ela não nos colocou nenhum obstáculo e até participou das aulas comentando-as e
nos ajudando quando era necessário. Ela anotava muitos dados fornecidos durante
o projeto e chegou a pedir que atribuíssemos uma nota aos textos produzidos, a
qual compôs parte da nota dos alunos.
O envolvimento dos alunos no projeto foi muito bom. Eles acharam que o mesmo deveria ser mais longo,
sugerindo mais aulas o que possibilitaria um maior aprofundamento sobre o
assunto, e, gostariam de ter outros projetos como o nosso ao longo do ano
letivo. Infelizmente
não conseguimos atingir todos os alunos, pois nem
todos assistiram a todas as aulas e alguns não participaram efetivamente.
Concluímos que os alunos sentem falta de aulas mais
dinâmicas e que proporcionem novos conhecimentos, de preferência úteis para o
crescimento deles no dia-a-dia. Esperamos que esse trabalho tenha ajudado aos
alunos a elaborar textos argumentativos também para a vida extra-escola, aprendendo
a argumentar oral e graficamente, com mais segurança e desenvoltura, defendendo
suas idéias e cumprindo o seu papel de cidadãos conscientes.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
ATIVIDADE 3.3: PROJETO INTERDISCIPLINAR
Componente Curricular: Língua
Portuguesa
Tema: Texto Dissertativo Argumentativo
Público Alvo: Alunos do 7º ano
Duração: 12 aulas de 50 minutos cada
Justificativa:
Em nossa escola os professores apresentam dificuldade
para incentivar os alunos a escrever bem e ler os textos produzidos. O texto
como objetivo apenas de sala de aula, já não é atrativo para os alunos. Nesse
contexto, o novo desafio, enquanto educadores responsáveis pelo processo de
ensino aprendizagem são criar situações de sala de aula que permitam aos alunos
apropriação da diversidade textual, especificamente, o texto dissertativo argumentativo
bem como veicular e significar os diferentes textos existentes em nossa
sociedade dentro da sala de aula.
Nessa perspectiva, o projeto proposto é uma forma
de encontrar novas possibilidades para incentivar os estudantes a escrever e
ler textos, sendo necessárias novas possibilidades para modificar essa
realidade.
Objetivo
Geral: Entender a linguagem oral e escrita como algo significativo à medida
que é empregada enquanto prática social.
Objetivos
Específicos:
·
Despertar o gosto pela leitura;
·
Incentivar o aluno a ser um produtor de
texto;
·
Utilizar com segurança o emprego da língua através
da escrita quanto à gramática, ortografia, pontuação, textualidade e clareza;
·
Desenvolver a linguagem oral e escrita, principalmente quanto à
produção de textos dissertativos argumentativos.
Metodologia:
O professor solicitará que a turma escolha um tema da
lista proposta em sala de aula e dividirá a turma em dois grandes grupos.
Um grupo discutirá e defenderá sua tese
e a outro grupo discutirá e defenderá a tese contrária. Depois que os
alunos discutirem sobre a questão proposta, eles produzirão seu texto
argumentando sobre a opinião do grupo. Serão escolhidos dois representantes de
cada grupo que exporão as suas ideias em confronto. Dessa forma, o professor e
os colegas poderão observar e avaliar o desenvolvimento da argumentação de cada
um em debate. Cada grupo produzirá um texto
argumentativo defendendo a sua opinião. Serão utilizados pesquisa na internet; leituras diversas;
produção de textos; apresentação dos textos produzidos nos grupos; defesa e
acusação de argumentos/teses; publicação no blog; produção de enquete e exposição
dos textos e de resultados de pesquisa nos painéis na escola.
Ações / Desenvolvimento
do Projeto em Sala de Aula:
1ª e 2ª Aulas:
Apresentação
do Projeto aos alunos: Apresentar o projeto aos estudantes explicando
o objetivo do mesmo que
é proporcionar aos alunos instrumentos para elaborarem textos dissertativos
argumentativos orais e escritos mais coesos e claros, assim como adotarem uma
postura mais crítica diante da realidade.
Conhecimento
prévio dos alunos: Após o momento de apresentação do projeto, iniciar
a aula com uma sondagem do conhecimento que os alunos têm sobre o tema: texto dissertativo argumentativo.
Explanação
do conteúdo: Muitas pessoas confundem o texto dissertativo com
o argumentativo. Mas eles não são a mesma coisa. Cada um tem características
próprias. O texto dissertativo, por exemplo, expõe um fato, uma opinião sem o
propósito de combater. Já o texto argumentativo tem o objetivo de persuadir,
influenciar seu público leitor ou ouvinte buscando combater uma tese, uma
opinião ou fato. Esse combate se dá por meio de uma linha de raciocínio lógico
e uma apresentação de razões convincentes. Argumentar, defender uma tese (um
ponto de vista) pode ser simples quando o fazemos oralmente, porque podemos nos
corrigir ao mesmo tempo em que falamos. Além disso, podemos utilizar outros
recursos, tais como: gestos, olhares e tom de voz, para tornar mais claro o
nosso pensamento. Contudo, se decidimos argumentar por escrito, é necessário
organizar melhor os argumentos que sustentarão a nossa tese. A língua escrita é
mais concisa que a falada. Além de não podermos ser repetitivos, temos de ser o
mais claro possível, pois não temos contato direto com nosso interlocutor. Ser
conciso e claro é uma tarefa difícil. Na língua escrita, o grau de dificuldade
aumenta. Por isso, muitos alunos sentem-se inseguros para escrever dissertações
que são textos essencialmente argumentativos. Provavelmente, eles ainda não
conhecem mais profundamente as diferenças entre o texto escrito e o falado. Daí
produzirem textos muito extensos, repetitivos e inconclusos, repletos de marcas
da língua falada.
Sugestão
de temas: O professor irá sugerir temas e a turma escolherá o assunto que será
debatido nas próximas aulas:
·
A pena de morte deve ser legalizada no Brasil;
·
O aborto deveria ser legalizado;
·
A maconha deveria ser legalizada;
·
A idade mínima para o jovem tirar a carteira de
motorista deveria ser 16 anos;
·
É difícil a vida nos grandes centros urbanos;
·
Um jovem infrator deveria pagar por seus crimes a
partir dos 16 anos;
·
A televisão é prejudicial ao telespectador.
Para o
debate: Os alunos deverão assumir um ponto de vista favorável ou contrário ao
tema escolhido e, a partir disso, reunir o máximo possível de provas para
sustentar a sua tese. Essas provas podem ser recortes de jornal, revistas,
trechos de livros, citações de personalidades, entre outros.
3a e 4ª aulas: Sugestão Acolhida e
Debate
Problema: A
influência da televisão
Argumentos:
1) A televisão é prejudicial às crianças;
2) Ela não desenvolve o raciocínio, nem desperta a
criatividade;
3) O telespectador assume, diante da TV, um
comportamento passivo.
As
afirmações acima serão exatas? É verdade que a televisão é prejudicial às crianças por não
desenvolver o raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas
pessoas? O grupo discutirá sobre as afirmações:
Pró: Os
anúncios são agradáveis de ver. Os
anúncios informam os consumidores.
Os anúncios permitem que as emissoras melhorem o
nível dos programas.
Contra: Os anúncios
invadem a televisão. Os telespectadores são obrigados a suportá-los. Os anúncios induzem as pessoas a
comprarem produtos inúteis. Os
anúncios são caros, aumentam o preço dos produtos.
O professor fará a exposição das regras do debate. O
grupo "A" seria a favor da tese e o grupo "B", contra. Os
dois grupos expõem sua tese ou posição e depois expõem seu primeiro argumento. Explicar
a diferença entre a apresentação da tese ou posição e a exposição do argumento.
Explicar que no primeiro momento o aluno representante de seu grupo deveria
limitar-se a dizer para o grupo contrário se era pró ou contra. Explicar também
que no segundo momento, esse mesmo aluno representante ou outro deve expor uma
prova para reforçar sua idéia. Depois, "A" procura
"destruir" o argumento de "B" e vice-versa. Tanto o grupo
"A" quanto o "B" terão 5 minutos para elaborar seus
argumentos. E que cada grupo deve retomar o argumento adversário, rebatê-lo e
utilizar alguma prova (exemplo, citações, pesquisas, etc.) para reforçar seu
próprio ponto de vista.
5a e
6ª aulas: Produção, leitura e revisão do texto
O
professor agradecerá o envolvimento dos alunos durante o debate da aula
anterior e fará uma intervenção, comentando a atividade a partir de sua
transcrição, chamando a atenção para possíveis falhas. Logo após, proporá aos
alunos a escrita do texto e a leitura silenciosa e em voz alta do mesmo para a turma.
O professor falará sobre a importância da revisão
para que um texto ganhe qualidade. Mostrar que escrever é mais um processo do
que um ato pontual.
Ressalta que o escritor reflete sobre o que
colocará no papel, depois lê seu texto a fim de verificar se transmite sua
mensagem tal como a imaginou e se provocou os resultados esperados. Então, solicitará
que os alunos devem iniciar seu trabalho de revisão. Alertar aos alunos a
respeito da diferença entre o título e o tema do texto.
7a e 8ª
aulas: A turma visitará a sala multimídia para publicação dos textos no blog da turma e produzir uma enquete para
ser votada: Você concorda que a televisão é prejudicial às crianças por não desenvolver o
raciocínio nem despertar a criatividade como afirmam muitas pessoas?
( ) Sim
( ) Não
9a e
10ª aulas: Resultado da Enquete: Os alunos farão a contagem
dos votos inseridos na enquete do blog e produzirão um instrumento para mostrar
o resultado da pesquisa através de uma tabela e de um gráfico tipo pizza
produzido no laboratório de informática, utilizando o programa da Microsoft
PowerPoint.
11ª aula: Divulgação dos resultados: Exposição
dos resultados de pesquisa nos painéis na escola.
12ª aula: Avaliação: Para
atender o objetivo do projeto, ou seja, saber o que os alunos conseguiram
apreender com o projeto executado, o professor proporá a elaboração de um texto
argumentativo sobre algum tema já sugerido e/ou discutido na aula. Este
trabalho pode ser feito individualmente, em dupla ou em grupo.
Recursos:
Jornal,
revistas, trechos de livros, quadro, giz, apagador, caderno, caneta,
lápis, borracha, papel ofício, xérox, computador; internet.
Avaliação
do projeto: A avaliação será constante e feita
através da observação dos alunos na realização das atividades propostas em sala
e no laboratório de informática.
Autoavaliação: As
explicações dadas foram suficientemente claras e satisfatórias? Vocês
aprenderam algo novo com o projeto? Tem alguma sugestão? E reclamação? Gostariam
de ter outros projetos como este?
Referências:
Citelle,
Beatriz. Produção e Leitura de Texto no Ensino Fundamental- 3ª Ed. Editora
Cortez. São Paulo, 2003.
Freire,
Paulo. A Importância do Ato de Ler, 32ª Ed. Cortez. São Paulo, 1996.
Geraldi,
João Vanderley (org). O Texto na Sala de Aula. São Paulo, Ática, 1997.
ANDRADE,
Maria L. da C. V. de O. "Língua falada e língua escrita: como se expressa
a construção textual". São Paulo, 1997. FFLCH – USP
CASTILHO,
Ataliba Teixeira de. "Português falado e ensino de gramática". Letras
de Hoje, 25 (1): 103-136.
DOLZ,
Joaquim & SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão
oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona) [manuscrito]
GARCIA,
Otho M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Editora
da Fundação Getúlio Vargas, 15a ed., 1992.
MARCUSCHI,
Luiz Antônio. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 3a ed.,
1997.
SARGENTIM,
Hermínio G. Gramática, Texto, Redação. São Paulo: Nacional,
1981.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
ATIVIDADE 4.1: CONHECENDO OBJETOS EM MULTIMÍDIA
(REPOSITÓRIOS
DE MATERIAL DIGITAL)
LINKS INTERESSANTES DO PORTAL DO
PROFESSOR
Sites temáticos do Portal e TVEscola
Datas
Comemorativas Produções do Portal do Professor: Exemplo: Brincadeiras de Crianças / Dia das Crianças: Blog criado com o
intuito de reunir sites e recursos interessantes do Portal do Professor e da
Web, em comemoração ao Dia das Crianças, dia 12 de outubro.
Blogs e
Sites Produções do Portal do Professor e TV Escola:
Exemplo: Bullying (Direitos Humanos): Blog
elaborado pela equipe do Portal do Professor, com intuito de reunir links e
materiais do próprio Portal e da Web sobre Bullying.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=326
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=326
Espaço de Aula: Exemplo: LINK: SUGESTÕES DA AULAS
A aula apresenta diversos elementos a
serem considerados:
- A etapa de ensino;
- Componentes curriculares (História, História e Sociologia, no E.F. e E.M);
- O que o aluno poderá aprender;
- A duração das atividades;
- Os conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno;
- As estratégias;
- Recursos da aula;
- Imagem (Desigualdade Social);
- Hiperlinks;
- Atividades.
LINKS INTERESSANTES DO PORTA CURTAS (curta na escola)
Mergulhe na cultura brasileira assistindo aos filmes
de curta metragem do Curta na Escola. Para os educadores, os pareceres
pedagógicos sugerem formas de abordar o conteúdo audiovisual em disciplinas
específicas e temas transversais em todos os níveis de ensino.
Sugestões:
A Invenção
da Infância: Filme para
ser trabalhado no Ensino Médio, em Sociologia. Trata de que ser criança não
significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo
contemporâneo.
Está Lá? É do Inimigo? Filme para ser trabalhado no Ensino
Médio, em Sociologia. Trata da ironia
da guerra como negócio e espectáculo televisivo...
Ilha das Flores: Filme para ser
trabalhado no Ensino Fundamental Anos Iniciais Finais e Ensino Médio, em Biologia, Ciências, Ciências Sociais, Ética,
Filosofia, Língua Portuguesa e Meio ambiente. Trata de um ácido e divertido retrato da
mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples
tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de
geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho
ATIVIDADE 3.5:
CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE
INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS
O conceito de currículo vai muito mais além do que a
organização de conteúdos distribuídos nos componentes curriculares das etapas e
modalidades da Educação Básica e Educação Superior.
Currículo é uma maneira de pensar a educação, ou
seja, é tudo que envolve a escola ou além dela, é todo contexto escolar e os
fatores que nela interferem, sejam os conteúdos programáticos e temas
transversais a serem ensinados, as metodologias a serem desenvolvidas, os
objetivos a serem alcançados, as atividades a serem vivenciadas, os diálogos
com toda comunidade escolar, as experiências, os saberes, as necessidades, os
resultados de aprendizagem, a avaliação, a auto avaliação, o ambiente escolar, a
trajetória escolar do aluno, a matriz curricular, os recursos, o Projeto
Político Pedagógico, entre outros.
As tecnologias integradas ao currículo dão suporte às
ações da escola possibilitando a interação entre os conteúdos e as diversas
áreas do conhecimento, a inclusão digital e uma aprendizagem significativa.
As
novas TIC são recursos tecnológicos integrados entre si que auxiliam os
professores em suas práticas pedagógicas e que devem ser vistas também como uma ferramenta produtiva
e de entretenimento facilitadora do processo
ensino aprendizagem.
Para
que a escola alcance resultados desejáveis é necessário que o currículo seja adequado
de acordo com a realidade em que ela está inserida, de forma que promova o desenvolvimento crítico
do estudante e favoreça
a formação de cidadãos conscientes e transformadores da sociedade onde vive.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
ATIVIDADE 3.2: Desejos e Necessidades de Aprendizagem
PESQUISA DE OPINIÃO
Componente
Curricular: Língua Portuguesa
O professor
fará a seguinte pesquisa de opinião na sala de aula com os estudantes: “O
Brasil tem condições estruturais, sociais e econômicas para sediar a copa de
2014?”
Depois, o professor computará os votos da turma, registrará no quadro e dividirá a
turma em dois grandes grupos.
O professor solicitará que cada grupo produza um
texto argumentativo defendendo a sua opinião. Um grupo defenderá: “O Brasil tem condições estruturais, sociais e
econômicas para sediar a copa de 2014”. O outro grupo defenderá a tese
contrária: “O Brasil NÃO tem condições estruturais, sociais e econômicas
para sediar a copa de 2014.”
Depois que
os alunos discutirem sobre a questão proposta e produzirem seu texto
argumentando sobre a opinião do grupo, serão escolhidos dois representantes que
exporão as suas ideias em confronto.
Dessa forma,
o professor e os colegas poderão observar e avaliar o desenvolvimento da argumentação
de cada um em debate.
Acredito que
essa atividade pode estimular os alunos a se empenharem na construção de textos
argumentativos, bem como aprender a respeitar a opinião do outro, e, dependendo
do convencimento, conseguir mudar a opinião dos colegas ou a sua própria,
favorecendo um ambiente de diálogo e livre expressão.
FÓRUM: Reflexões sobre a palestra:
“Os desafios da linguagem do
século XXI para a aprendizagem da escola.”
(Professor
Pedro Demo)
A palestra do professor Pedro Demo
traz uma reflexão sobre os desafios da linguagem do século XXI para a
aprendizagem, especialmente, a linguagem tecnológica.
É visível a distância
entre o conhecimento ensinado pelos professores e aquele aprendido pelos nossos
alunos. A escola está trabalhando fora da realidade, pois não está acompanhando
o processo de leitura e escrita. O estudante tem acesso a um mundo virtual que
não está conectado ao ambiente escolar, daí achá-lo chato e estranho. Na
internet, o aluno interage com o mundo, aprende coisas da vida. Na linguagem
formal o texto é todo arrumadinho e ordenado, diferente da vida. Então, mesmo
sabendo que o texto impresso jamais vai ser desprezado, o texto imagético vai
prevalecer, porque não é hierárquico, é flexível. Não se trata de uma
competição entre a linguagem formal e a linguagem da internet, mas que se devem
falar cada linguagem no espaço adequado.
A mudança primordial deve começar
pelo professor, pois representa a figura fundamental nesse processo. Ele tem o
papel de cuidar para que o seu aluno aprenda, além de ter a competência de produzir
seu próprio material para dar as suas aulas.
Nessa perspectiva, o desafio do
século XXI é proporcionar aos professores e estudantes a possibilidade de
utilizar-se das linguagens midiáticas para produzir seu próprio conhecimento.
As escolas podem encontrar nas TIC uma possibilidade para o re-pensar e para a
re-construção de sua prática. Com os modernos recursos tecnológicos, as
informações estão dispostas, agrupadas e interligadas, facilitando sua busca
sendo possíveis novos redimensionamentos à escrita e à leitura, propiciando
novas formas de ver, sentir e conceber o mundo.
Resumindo, precisamos aprender
muito sobre as novas linguagens tecnológicas, principalmente, o professor que
também necessita dessa aprendizagem para poder aplicá-la em sala de aula com os
seus alunos. No mundo em que vivemos é muito importante nos prepararmos para a realidade
do mundo globalizado e para o mercado de trabalho. Acredito que a escola deve
se adequar a essa nova realidade para que não fique ultrapassada, lembrando que
é por meio do professor que a transformação terá início.
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